quinta-feira, 28 de abril de 2011

Refratômetro portátil para medição de açúcar


Os refratômetros são dispositivos específicos para a medição e controle de concentração de inúmeras substâncias, incluindo o sal, açúcar, álcool e outros, e até o tipo e a quantidade de pedras preciosas em determinados produtos.

O Refratômetro para medição de açúcar é um instrumento de medição utilizado para obter o índice de refração, brix ou concentração de vários líquidos. Utilizado na indústria alimentícia para medir o brix de frutas, bebidas, mel, geléias, molhos de tomate, etc.



Alguns modelos de refratômetros portáteis são destinados à medição da concentração do açúcar, já o e outros modelos de refratômetro servem para medir a taxa de salinidade e o outros refratômetros também medem o índice refrativo e a dispersão relativa de líquidos cristalinos, semi-sólidos ou sólidos. Esses dispositivos são muito empregados em diversos segmentos, como na agricultura e nas indústrias alimentícias, de tintas, indústrias farmacêuticas e petrolíferas, bem como em joalherias.

Um dos destaques é o refratômetro gemológico, um dispositivo que utiliza o índice de refração com o objetivo, por exemplo, de detectar tipos de pedras preciosas contidos em jóias. Alguns modelos são aparelhos digitais, desenvolvidos com o intuito de medir a concentração de açúcar. Cabe lembrar que todos os refratômetros são vendidos com manual de instruções.


Algumas dúvidas constantes são sobre os fatores de um refratômetro.  Afinal, o que são fatores de um refratômetro? O fator é um número específico que um produto possui e que deve ser multiplicado pela leitura obtida no refratômetro, a fim de se obter a concentração real.

E a leitura de um refratômetro, o que é? A leitura de refratômetro é uma leitura escalar obtida através de uma amostra de fluido de usinagem. Essa leitura acontece na linha de contato entre a área mais clara e a mais escura em uma escala vista por meio da ocular de um refratômetro.

Registrador de temperatura



Alguns modelos de registradores de temperatura possuem mostrador de cristais líquidos. Os modelos com sensores externos possuem 1 ou 2 sondas em aço inoxidável, ligadas ao instrumento com 1m de cabo.

Os registradores de temperatura com sensores internos e externos podem memorizar até 16000 medições de temperatura em intervalos de tempo regulares, programáveis pelo utilizador de um mínimo de 1 segundo a um máximo de 24 horas.

O inicio programado de registro pode ser imediato ou diferido (até 199 horas). O acesso aos dados memorizados pode ser protegido por uma password. As programação dos parâmetros de funcionamento e as programações de transferência dos dados memorizados, ocorrem ambos através da base de infravermelhos que se liga na porta serial do computador. Todas as operações são geridas facilmente com o software de ligação.

O corpo dos registradores desta série é robusto e à prova de umidade, vapor e poeiras ambientais. A alimentação é assegurada por uma pilha de lítio durante um longo período de tempo.

Confira algumas características comuns a todos os modelos de registradores de temperatura:
Resolução: 0.1°C (de -40.0 a 100.0°C); 0.2°C (acima de 100.0°C) 0.1°F (de -40.0 a 190.0°F); 0.3°F (acima de 190.0°F).
Precisão ±0.5°C (de -40.0 a 0.0 e de 70.0 a 100.0°C); ±0.4°C (de 0.0 a 70.0°C); ±1.0°C (acima de 100.0°C) ±1.0°F (de -40.0 a 32.0 e de 158.0 a 212.0°F); ±0.8°F (de 32.0 a 158.0°F); ±2.0°F (acima de 212.0°F)

Condições de utilização: 100% H.R.
Diâmetro: 86.5 mm
Espessura: 35 mm
Peso: 150 g

Demanda química do oxigênio


A Demanda Química de Oxigênio, identificada pela sigla DQO, avalia a quantidade de oxigênio dissolvido (OD) consumido em meio ácido que leva à degradação de matéria orgânica, sendo essa biodegradável ou não. É neste ponto que ela se diferencia da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), onde é medida a quantidade de oxigênio necessária para ocorrer a oxidação da matéria orgânica biodegradável.

 A resistência de substâncias aos ataques biológicos levou à necessidade de fazer uso de produtos químicos, sendo a matéria orgânica nesse caso oxidada mediante um oxidante químico. Esse método é mais rápido que o da Demanda Biodegradável de Oxigênio, e tem duração de 2 a 3 horas enquanto que o outro equivale ao tempo de cinco dias.

A Demanda Química de Oxigênio é muito importante no controle de efluentes industriais. Em geral, é usado nesse método o bicromato de potássio a quente, e para águas destinadas ao abastecimento público utiliza-se o permanganato de potássio.

Já a Demanda Bioquímica de Oxigênio, também conhecida pela sigla DBO, corresponde à quantidade de oxigênio necessária para ocorrer a oxidação da matéria orgânica biodegradável sob condições aeróbicas. Essa unidade de medida avalia a quantidade de oxigênio dissolvido (OD) em miligramas (mg), equivalente à quantidade que será consumida pelos organismos aeróbicos ao degradarem a matéria orgânica.

Entende-se por biodegradável a matéria que pode ser consumida como alimento, ela vai alimentar e ser fonte de energia aos microorganismos que existem na água. Sendo assim, a Demanda Biodegradável de Oxigênio pode ser considerada como um parâmetro para avaliar a qualidade da água, onde a poluição orgânica é quantificada.

O processo ocorre da seguinte forma: inicialmente os microorganismos utilizam o oxigênio dissolvido (OD) para transformar o carbono em CO2 e depois para transformar os compostos nitrogenados em nitratos (NO3-) e nitritos (NO2-). Essas transformações são essenciais na determinação da DBO, que se divide em demanda carbonácea (presença de CO2) e demanda nitrogenada (nitratos e nitritos).

O valor da Demanda Bioquímica de Oxigênio é usado para estimar a carga orgânica dos efluentes e dos recursos hídricos, e com esses valores é possível calcular qual a necessidade de aeração (oxigenação) para degradar essa matéria orgânica nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s).